quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012






O CACHO DE BANANAS

O Chico foi instado para entrar em certa residência nos arredores de Pedro Leopoldo. Os donos da casa, vivendo vida descuidada, sem oração e vigilância, desejavam conversar com o Médium.
O Chico atendeu-os. Ao entrar, viu sobre a mesa um lindo cacho de bananas-maçãs, justamente as de que mais gosta... Desejou, pelo pensamento, que lhe oferecessem uma, pelo menos. Mas a conversa veio sobre um assunto sério e o desejo foi esquecido.
Quando conseguiu atender às consultas dos irmãos visitados, olhou para a porta da rua e viu dois espíritos galhofeiros, e, um deles, dizia:
— Vamos entrar e comer estas bananas. O outro atendeu e ambos entraram. Comeram as bananas e saíram.
Surpreso pelo acontecido, o Chico pede a Emmanuel uma expli­cação. E seu querido Guia explica-lhe:
— Isso acontece com as casas cujos moradores não oram nem vigiam. Agora, essas bananas, desvitaminadas, apenas farão mal aos que as comerem, em virtude de se acharem impregnadas de fluidos pesados... Tem razão os nossos Irmãos protestantes, quando oram às refeições, porque sabem, por intuição, que, no ato simples da alimen­tação, no lar, reside a nossa defesa. A nossa oração aí, além do mais, é um ato de agradecimento ao Pai por tudo que nos concede: atrai­remos, com ela, as Suas Bênçãos para o que comemos e para o nosso domicílio.
E vieram-nos à lembrança as belas páginas que André Luiz escreveu num de seus instrutivos livros com relação à oração e aos bons assuntos de conversa e leitura, nos atos de dormir e das refeições como, medidas felizes para comermos bem, dormirmos bem, e acor­darmos bem.

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