segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012


É Simples ser Feliz
     Nada nos deixa mais felizes, quando passamos por algum momento de dor, como podermos olhar para o dia que amanhece colorido, saudado pelo canto dos pássaros, pelo orvalho que ilumina as pétalas das flores com nuances cristalinas, pela brisa que suaviza a atmosfera e deixa o ar mais fresco. É a força da Luz se instalando e vencendo as sombras da noite que se despede.
     Esta harmonia curativa pode ser percebida numa árvore, numa paisagem qualquer, no olhar de quem nos ama, no sorriso de uma criança, nas nuvens que suavemente navegam no céu azul! Na pureza de tudo aquilo que É.
     Em nosso mundo interior também existe a Sombra do medo, da tristeza, da desesperança, mas também o Sol do Amor, da esperança, da alegria real, da compaixão, do perdão e assim podemos nos treinar a cultivar em nossa tela mental, apenas aquilo que pode nos auxiliar e nos fortalecer.
     Com todos os recursos que a tecnologia hoje nos proporciona, cabe a cada um sintonizar o que deseja conhecer, ir onde gostaria de estar, com quem desejaria conviver. 
     Existe um mundo de informações a serem vasculhadas! A internet nos propicia isto. Com ela, podemos voar com os anjos, ou viver nas cavernas escuras do desespero e da energia mais densa. Podemos escolher! Seremos responsáveis por isto e pagaremos o preço por cada decisão tomada.
     Mudança é vida. À medida que vamos caminhando, os cenários vão se modificando, a depender de como estamos internamente. Ação e reação. O pensamento é uma força de atração poderosa que traz para a vida de cada um o alvo em que mirou. 
     A liberdade de escolha é nossa glória maior e também nossa pedra de tropeço, se usada indevidamente. Estejamos atentos para que não usemos, jamais, a nossa preciosa energia contra nós mesmos, pois infelizmente é isto que inconscientemente fazemos a maior parte do tempo. Viver presentes no agora nos livra de muitos desses males causados por um viver inconseqüente, automático, sem sentido.
    Quando o caminho em frente ficar brumoso, pouco nítido, é melhor não andar. Parar e buscar ajuda através de uma prece verdadeira, pois certamente a resposta chegará, através de uma intuição, de um filme que resolvemos assistir, de um livro que apareceu para ser lido, da frase de um amigo que nos procurou. Quando recebemos a resposta, ficamos tranqüilos internamente e podemos continuar a caminhada. 
    O incômodo da dúvida é um sinal de alerta. Alguma coisa não vai bem e é preciso ser mudada. Só nós podemos fazer este ajuste e para isto é que o silêncio é necessário. A busca interior de uma orientação. Se confiarmos no nosso Guia amoroso, encontraremos o que precisamos.
    É tudo muito simples, como a Natureza nos sinaliza. A complicação nós é que criamos, quando estamos envolvidos pela sombra da dúvida, do orgulho, da vaidade, querendo parecer melhor do que o outro, mais sábio, mais forte.
    Na simplicidade está a nossa força e a sabedoria. Se uma situação se mostrar complicada, não precisaria sê-lo. Algo aí pode ser mudado, talvez tentando pensar de outra forma sobre os acontecimentos.
    Se não formos como as criancinhas, não entraremos no Reino dos Céus, ensinou-nos o nosso Mestre Jesus. Presentes e entregues!

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012






O CACHO DE BANANAS

O Chico foi instado para entrar em certa residência nos arredores de Pedro Leopoldo. Os donos da casa, vivendo vida descuidada, sem oração e vigilância, desejavam conversar com o Médium.
O Chico atendeu-os. Ao entrar, viu sobre a mesa um lindo cacho de bananas-maçãs, justamente as de que mais gosta... Desejou, pelo pensamento, que lhe oferecessem uma, pelo menos. Mas a conversa veio sobre um assunto sério e o desejo foi esquecido.
Quando conseguiu atender às consultas dos irmãos visitados, olhou para a porta da rua e viu dois espíritos galhofeiros, e, um deles, dizia:
— Vamos entrar e comer estas bananas. O outro atendeu e ambos entraram. Comeram as bananas e saíram.
Surpreso pelo acontecido, o Chico pede a Emmanuel uma expli­cação. E seu querido Guia explica-lhe:
— Isso acontece com as casas cujos moradores não oram nem vigiam. Agora, essas bananas, desvitaminadas, apenas farão mal aos que as comerem, em virtude de se acharem impregnadas de fluidos pesados... Tem razão os nossos Irmãos protestantes, quando oram às refeições, porque sabem, por intuição, que, no ato simples da alimen­tação, no lar, reside a nossa defesa. A nossa oração aí, além do mais, é um ato de agradecimento ao Pai por tudo que nos concede: atrai­remos, com ela, as Suas Bênçãos para o que comemos e para o nosso domicílio.
E vieram-nos à lembrança as belas páginas que André Luiz escreveu num de seus instrutivos livros com relação à oração e aos bons assuntos de conversa e leitura, nos atos de dormir e das refeições como, medidas felizes para comermos bem, dormirmos bem, e acor­darmos bem.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012


A questão do tempo
O vestibulando chega correndo ao local da prova, mas o portão se fecha à sua frente. Ele senta e desaba.
Tanto esforço. Tanta preparação. Tanto estudo. Tudo perdido por um atraso mínimo de segundos.
O pedestre observa o sinal vermelho, mas decide atravessar correndo porque está atrasado para um compromisso.
Freada brusca. Susto. Talvez ferimentos graves. Tudo por questão de um segundo de precipitação.
O funcionário chega correndo, esbaforido, bate o cartão e vai para seu local de trabalho.
Ali, precisa de alguns minutos para se recompor. Subiu as escadas correndo porque os elevadores estavam lotados e ele não desejava se atrasar, a fim de não ter descontados valores, ao final do mês, em seu salário.
Desculpas se sucedem a desculpas. 
  • ·        Não deu tempo.
  • ·        Não foi possível chegar.
  • ·        Perdi o ônibus.
  • ·        O trânsito estava terrível na hora em que saí.


Tempo é nossa oportunidade de realização, que devemos aproveitar com empenho.
A nossa incapacidade de planejar o uso do tempo provoca a desarmonia e toda a série de contratempos.
O tempo pode ser comparado a uma moeda. Se tomarmos de uma porção de ouro e cunharmos uma moeda, poderemos lhe dar o valor de um real.
Este será o valor inscrito. Mas o valor verdadeiro será muito maior, representado pela quantidade do precioso metal que utilizamos.
As moedas do tempo têm uma cunhagem geral, que é igual para todos: um segundo, um mês, um ano, um século.
No entanto, o valor real dependerá do material com que cunhamos o nosso tempo, isto é, o que fazemos dele.
Para um correto aproveitamento desse tesouro, que é o tempo, é preciso disciplina.
Para evitar correria, levantemos um pouco mais cedo.
Preparemo-nos de forma rápida, sem tanta enrolação.
Deixemos, desde a véspera, o que necessitaremos para sair, mais ou menos à mão, evitando desperdícios de minutos à procura disto ou daquilo.
Se sabemos que o trânsito, em determinados horários, está mais congestionado, disciplinemo-nos e nos programemos para sair um pouco antes, com folga.
Esses pequenos cuidados impedirão que percamos compromissos importantes, que tenhamos de ficar sempre criando desculpas para justificar os nossos atrasos, que tenhamos taquicardia por ansiedade ao ver o relógio dos segundos correr célere, demarcando os minutos e as horas.
* * *
Na órbita das nossas vidas, não joguemos fora os tempinhos tantas vezes desprezados.
Aproveitemos para escrever um ligeiro bilhete de carinho a alguém que esteja enfrentando momentos graves.
Telefonemos a um familiar ou amigo que não vejamos há muito tempo.
Cuidemos de um vaso de planta. Desenvolvamos idéias felizes para fazer o bem a alguma pessoa que saibamos necessitada.
Valorizemos os minutos para descobrir motivos gloriosos de viver, para aprender a amar a vida e iluminar o nosso caminho.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. 3, do livro  Vereda familiar, pelo Espírito Thereza de Brito, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter e no cap. O grande tesouro, do livro Uma razão para viver, de Richard Simonetti, ed. Gráfica São João.

AS QUATRO ESTAÇÕES DA VIDA
Você já notou a perfeição que existe na natureza? Uma prova incontestável da harmonia que rege a Criação.
Como num poema cósmico, Deus rima a vida humana com o ritmo dos Mundos.

Ao nascermos, é a primavera que eclode em seus perfumes e cores.
Tudo é festa. A pele é viçosa. Cabelos e olhos brilham, o sorriso é fácil. Tudo traduz esperança e alegria.
Delicada primavera, como as crianças que encantam os nossos olhos com sua graça. Nessa época, tudo parece sorrir. Nenhuma preocupação perturba a alma.

A juventude corresponde ao auge do verão.
Estação de calor e beleza, abençoada pelas chuvas ocasionais. O sol aquece as almas, renovam-se as promessas.
Os jovens acreditam que podem todas as coisas, que farão revoluções no Mundo, que corrigirão todos os erros.
Trazem a alma aquecida pelo entusiasmo. São impetuosos, vibrantes. Seus impulsos fortes também podem ser passageiros... Como as tempestades de verão.

Mas a vida corre célere. E um dia que surpresa a força do verão já se foi.
Uma olhada ao espelho nos mostra rugas, os cabelos que começam a embranquecer, mas também aponta a mente trabalhada pela maturidade, a conquista de uma visão mais completa sobre a existência.
É a chegada do outono.
Nessa estação, a palavra é plenitude. Outono remete a uma época de reflexão e de profunda beleza. Suas paisagens inspiradoras - de folhas douradas e céus de cores incríveis traduzem bem esse momento de nossa vida.
No outono da existência já não há a ingenuidade infantil ou o ímpeto incontido da juventude, mas há sabedoria acumulada, experiência e muita disposição para viver cada momento, aproveitando cada segundo.

Enfim, um dia chega o inverno. A mais inquietante das estações. Muitos temem o inverno, como temem a velhice. É que esquecem a beleza misteriosa das paisagens cobertas de neve.
Época de recolhimento? Em parte. O inverno é também a época do compartilhamento de experiências.
Quem disse que a velhice é triste? Ela pode ser calorosa e feliz, como uma noite de inverno diante da lareira, na companhia dos seres amados.
Velhice também pode ser chocolate quente, sorrisos gentis, leitura sossegada, generosidade com filhos e netos. Basta que não se deixe que o frio enregele a alma.
Felizes seremos nós se aproveitarmos a beleza de cada estação.


Ø  Da primavera levamos pela vida inteira a espontaneidade e a alegria.
Ø  Do verão, a leveza e a força de vontade.
Ø  Do outono, a reflexão.
Ø  Do inverno, a experiência que se compartilha com os seres amados.

A mensagem das estações em nossa vida vai além. Quando pensar com tristeza na velhice, afaste de imediato essa idéia.
Lembre-se que após o inverno surge novamente a primavera. E tudo recomeça.
Nós também recomeçaremos. Nossa trajetória não se resume ao fim do inverno. Há outras vidas, com novas estações. E todas iniciam pela primavera da idade.
Após a morte, ressurgiremos em outros planos da vida. E seremos plenos, seremos belos. Basta para isso amar. Amar muito.
Amar as pessoas, as flores, os bichos, os Mundos que giram serenos. Amar, enfim, a Criação Divina. Amar tanto que a vida se transforme numa eterna primavera.
(Redação do Momento Espírita - )

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012


SE SEMEIAS
Francisco Malhão

Se semeias com amor, não te espante a terra eriçada de espinhos...
Que seria da lavoura sem o arado firme e prestimoso, que opera a renovação? Que seria da vida, sem a persistência da boa-vontade?
Ergue-te cedo, cada dia, e espalha os grãos do entendimento e do serviço.
Provavelmente, surgirão, cada hora, mil surpresas inquietantes.
As ruínas conseqüentes do temporal, o bote da serpe oculta, os seixos pontiagudos da estrada, a soturna visão do pântano, a guerra sem tréguas contra os animálculos daninhos, os calos dolorosos das mãos e dos pés, a expectativa torturante, são o que vive em sua luta diária o semeador que se decide a trabalhar...
Recompensas? Não aguardes a remuneração da Terra.
O mundo está repleto de bocas famintas que devoram o pão, sem cogitar dos sacrifícios ou das lágrimas que lhe deram origem.
Enquanto peregrinares entre os homens, o teu prêmio virá do perfume das flores, da luminosa vestidura da paisagem ou do caricioso beijo do vento.
Se semeias com amor, não indagues de causas.
Consagra-te ao esforço do bem, para que o solo se renove e produza.
Compadece-te da terra sem água.
Não desampares o deserto.
Não te irrite o charco.
Ajuda sempre.
A felicidade vem do amor, o progresso vem da cooperação.
A lavoura do espírito é semelhante ao amanho do campo.
Auxilia sem cessar...
Se semeias com amor, jamais desanimes, porque se é teu o trabalho do plantio, a semente, o crescimento e a frutificação pertencem ao Divino Semeador, que nunca se cansa de semear.


Livro: Falando a Terra – Chico Xavier/Espíritos Diversos

UM DIA
Isabel de Castro

Um dia, Sócrates deliberou sair de si mesmo, apresentando alguns aspectos da verdade, e imortalizou-se.
Um dia, Colombo resolveu empreender a viagem ao Mundo novo e desvelou o caminho para a América.
A gloriosa missão de Jesus começou para os homens no dia da Manjedoura. O ministério dos Apóstolos foi definitivamente homologado pelos Poderes Divinos no dia de Pentecostes.
Tudo no Universo começa num dia.
O bem e o mal, a felicidade e o infortúnio, a alegria e a dor, invocados por nossa alma, guardam o exato momento de início.
Quando plantamos, sabemos que a produção surgirá certo dia. Se encetamos uma jornada, não ignoramos que, em certo momento, ela terminará.
Um dia criamos, um dia recolheremos.
Não olvides, porém, que a semente não germinará sem cuidado, em tua quinta.
Se deres teu dia à erva ingrata, ela se alastrará, sufocando-te o horto amigo. Se abandonares teus minutos aos vermes daninhos, multiplicar-se-ão eles, indefinidamente, impedindo a colheita.
Ocupa-te com o dia, de olhos voltados para a eternidade.
Das resoluções de uma hora podem sobrevir acontecimentos para mil anos.
Tudo depende de tua atitude na intimidade do tempo.
Judas era um discípulo fiel a Jesus, mas , um dia, acreditou mais no poder frágil da terra que na administração do céu, e traiu a si mesmo.
Madalena era estranha mulher, possessa de sete demônios; um dia, no entanto, ofereceu-se à virtude e inscreveu seu nome na História, figurando no cânone das almas inesquecíveis.
O amanhã será o que hoje projetamos.
Alcançarás o que procuras.
Serás o que desejas.
Acorda para a realidade do momento e amontoa bênçãos pelos serviços que prestaste e pelo conhecimento que difundiste em tuas horas.
O tempo é o rio da vida cujas águas nos devolvem o que lhe atiramos.
Enquanto dispões das horas de trabalho, dedica-te às boas obras.
Se acreditas no bem e a ele atendes, cedo atingirás a messe da felicidade perfeita; mas se agora mofas do dia, entre a indiferença e o sarcasmo, guarda a certeza de que, a seu turno, o dia se rirá de ti.


Livro: Falando a Terra – Chico Xavier/Espíritos Diversos

O Egoísmo

Sem dúvida, louváveis esforços são feitos para que a humanidade avance; encorajam-se, estimulam-se, honram-se os bons sentimentos mais do que em qualquer outra época e, entretanto, o verme roedor do egoísmo continua sendo sempre a chaga social. É um mal real que recai sobre todo o mundo, do qual cada um é mais ou menos vítima. É preciso combatê-lo como se combate uma doença epidêmica. Para isso, deve se proceder à maneira dos médicos: ir à origem. Que se procurem, então, em todas as partes da organização social, desde a família até os povos, desde a cabana até os palácios, todas as causas, todas as influências evidentes ou escondidas que excitam, mantêm e desenvolvem o sentimento do egoísmo; uma vez conhecidas as causas, o remédio se mostrará por si mesmo. Restará somente combatê-las, senão todas de uma vez, pelo menos parcialmente e, pouco a pouco, o veneno será eliminado. A cura poderá ser demorada, porque as causas são numerosas, mas não é impossível. Isso só acontecerá se o mal for atacado pela raiz, ou seja, pela educação; não pela educação que tende a fazer homens instruídos, mas a que tende a fazer homens de bem. A educação, bem entendida, é a chave do progresso moral; quando se conhecerem a arte de manejar os caracteres, o conjunto de qualidades do homem, como se conhece a de manejar as inteligências, será possível endireitá-los, como se endireitam plantas novas; mas essa arte exige muito tato, muita experiência e uma profunda observação. É um grave erro acreditar que basta ter o conhecimento da ciência para exercê-la com proveito. Todo aquele que acompanha o filho do rico ou do pobre, desde o nascimento e observa todas as influências más que atuam sobre eles por conseqüência da fraqueza, do desleixo e da ignorância daqueles que os dirigem, quando, freqüentemente, os meios que se utilizam para moralizá-lo falham, não se pode espantar em encontrar no mundo tantos defeitos. Que se faça pela moral tanto quanto se faz pela inteligência e se verá que, se existem naturezas refratárias, que se recusam a aceitá-las, há, mais do que se pensa, as que exigem apenas uma boa cultura para produzir bons frutos.
O homem deseja ser feliz e esse sentimento é natural; por isso trabalha sem parar para melhorar sua posição na Terra; ele procura a causa de seus males a fim de remediá-los. Quando compreender que o egoísmo é uma dessas causas, responsável pelo orgulho, ambição, cobiça, inveja, ódio, ciúme, que o magoam a cada instante, que provoca a perturbação e as desavenças em todas as relações sociais e destrói a confiança, que o obriga a se manter constantemente na defensiva, e que, enfim, do amigo faz um inimigo, então compreenderá também que esse vício é incompatível com sua própria felicidade e até mesmo com sua própria segurança. E quanto mais sofre com isso, mais sentirá a necessidade de combatê-lo, assim como combate a peste, os animais nocivos e os outros flagelos; ele será levado a agir assim por seu próprio interesse.
O egoísmo é a fonte de todos os vícios, assim como a caridade é de todas as virtudes; destruir um, desenvolver o outro, esse deve ser o objetivo de todos os esforços do homem, se quiser assegurar sua felicidade aqui na Terra e, futuramente, no mundo espiritual.
Fénelon
O Livro dos Espíritos

903 É errado estudar os defeitos dos outros?
– Se é para divulgação e crítica há grande erro, porque é faltar com a caridade. Porém, se a análise resultar em seu proveito pessoal evitando-os para si mesmo, isso pode algumas vezes ser útil. Mas é preciso não esquecer que a indulgência com os defeitos dos outros é uma das virtudes contidas na caridade. Antes de censurar os outros pelas imperfeições, vede se não se pode dizer o mesmo de vós. Empenhai-vos em ter as qualidades opostas aos defeitos que criticais nos outros, esse é o meio de vos tornardes superiores; se os censurais por serem mesquinhos, sede generosos; por serem orgulhosos, sede humildes e modestos; por serem duros, sede dóceis; por agirem com baixeza, sede grandes em todas as ações. Em uma palavra, fazei de maneira que não se possa aplicar a vós estas palavras de Jesus: “Vê um cisco no olho de seu vizinho e não vê uma trave no seu”.
O Livro dos Espíritos

AMOR
João de Brito

O Amor, sublime impulso de Deus, é a energia que move os mundos:
Tudo cria, tudo transforma, tudo eleva.
Palpita em todas as criaturas.
Alimenta todas as ações.

***
O ódio é o Amor que se envenena.
A paixão é o Amor que se incendeia.
O egoísmo é o Amor que se concentra em si mesmo.
O ciúme é o Amor que se dilacera.
A revolta é o Amor que se transvia.
O orgulho é o Amor que enlouquece.
A discórdia é o Amor que divide.
A vaidade é o Amor que ilude.
A avareza é o Amor que se encarcera.
O vício é o Amor que se embrutece.
A crueldade é o Amor que tiraniza.
O fanatismo é o Amor que petrifica.
A fraternidade é o Amor que se expande.
A bondade é o Amor que se desenvolve.
O carinho é o Amor que se enflora.
A dedicação é o Amor que se estende.
O trabalho digno é o Amor que aprimora.
A experiência é o Amor que amadurece.
A renúncia é o Amor que se ilumina.
O sacrifício é o Amor que se santifica.
O Amor é o clima do Universo.

***

É a religião da vida, a base do estímulo e a força da Criação.
Ao seu influxo, as vidas se agrupam, sublimando-se para a imortalidade.
Nesse ou naquele recanto isolado, quando se lhe retire a influência, reina sempre o caos.
Com ele, tudo se aclara.
Longe dele, a sombra se coagula e prevalece.
Em suma, o bem é o Amor que se desdobra, em busca da Perfeição no Infinito, segundo os Propósitos Divinos; e o mal é, simplesmente, o Amor fora da Lei.

Livro Falando a Terra – Chico Xavier /Espíritos Diversos
                  


CRONOGRAMA DE EXPOSIÇÕES EVANGÉLICAS 
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