quarta-feira, 6 de março de 2013

Mulher


Mulher

Contam as velhas lendas que você foi criada a partir de um fragmento de costela do homem, que tolice !
Quem idealizou essa história sem duvida não entendia nada da fisiologia humana e muito menos a conhecia, senão saberia que você foi tirada sim do coração Daquele que a criou....
Teria conhecimento da sua força, da sua coragem, do seu empenho e principalmente da sua missão que não é certamente fazer o homem feliz, ele deve sê-lo apenas por tê-la ao seu lado na vida.
Neste momento em que a humanidade tanto masculina como feminina luta tanto por igualdade, por fazer as mesmas coisas, por ter os mesmos direitos, você deveria lutar sim pela desigualdade, pela discrepância, pela diferença...
Mostrar ao homem que os cinqüenta por cento feminino da humanidade quer ser alguém diferente.
Quer valorizar a vida;
Quer enriquecer a vida;
Quer colocar o ser humano num patamar melhor;
Quer respeito;
Quer ser respeitado em todos os aspectos...

Que você hoje não quer ser vista apenas pela sua capacidade de gestar, de parir, de educar, de transformar o ser humano naquele que deverá na sua época dominar o mundo, você quer mais, muito mais.
Afinal de contas essas coisas as gerações anteriores já faziam desde a idade da pedra, suas ancestrais foram responsáveis pela chegada ao palco da vida de todas as gerações, você hoje quer ter o seu espaço, sua liberdade, seu domínio, seus direitos conhecidos e respeitados, mas tudo isso sem perder jamais a ternura.
Lembre-se e faça com que todas as suas irmãs de vida saibam que você é o lado de nós que se maquia, se enfeita, se embeleza, perfuma, enriquece e transforma o cotidiano em alguma coisa mais rica, mais bela.
Mas principalmente que está em seu poder realizar o único trabalho realmente divino entre os seres humano, gerar vidas!
Só por isso Mulher, você deveria se amar mais e fazer com que nós os homens a descobríssemos dentro dos nossos solitários corações e nos completássemos finalmente, pois desde que Ele a tirou de Si naquele gesto de infinito amor, esse feminino meteoro iluminado faz-nos correr ás tontas em busca da felicidade....


Antonio Celso
06-03-2013
celso.antonio2008@ig.com.br

domingo, 17 de fevereiro de 2013

EM TORNO DA IRRITAÇÃO



EM TORNO DA IRRITAÇÃO
Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Estude e Viva. Lição nº 14. Página 88.


Observação estranha, mas fato real.

As ocorrências da irritação aparecem muito mais freqüentemente nos caracteres enobrecidos.

Espécie de enfermidade da retidão, se a retidão pudesse adoecer.

A pessoa percebe a grandeza da vida, acorda para a responsabilidade, consagra-se à obrigação e passa a prestigiar disciplina e tempo; adquirindo mais ampla noção do dever, que reconhece precisa exprimir-se irrepreensivelmente executado, supõe-se com mais vasta provisão de direitos.

E, por vezes, leva mais longe que o necessário a faculdade de preservá-los e defendê-los, iniciando as primeiras formações de irascibilidade, através da superestimação do próprio valor.

Instalado o sentimento de auto-importância, a criatura abraça facilmente melindres e mágoas, diante de lutas naturais que considera por incompreensões e ofensas alheias.

Chegando a esse ponto, as vítimas dessa perigosa síndrome, vinculado à patologia da mente, surgem perante os mais íntimos na condição de enfermos prestimosos, amados e evitados, de vez que não se lhes pode ignorar a altura moral e nem adivinhar o momento de explosão.

E porque o mau-humor dos espíritos respeitáveis, pelo trabalho que exercem e pela conduta que esposam, dói muito mais que a leviandade de criaturas menos afeitas à dignidade e ao serviço, semelhantes companheiros estimáveis e preciosos são procurados tão somente em regime de exceção ou postos à margem pela gentileza dos outros, interpretados à conta de amigos temperamentais ou nervosos distintos.

Examinemos a nós mesmos.

Dirijamos para dentro da própria alma o estilete da introspecção.

Se a agressividade nos assinala o modo de ser, tratemos do caráter enfermiço, com a mesma atenção com que se medica um órgão doente.

E se a nossa consciência jaz tranqüila, na certeza de que temos procurado realizar o melhor ao nosso alcance, no aproveitamento das oportunidades que o Senhor nos concedeu, estejamos serenos na dificuldade e operosos na prática do bem, à frente de quaisquer circunstâncias, lembrando-nos de que a erva de passarinho asfixia de preferência as árvores nobres e a tiririca se alastra, como verdadeira calamidade, justamente na terra boa.

PARTIDA E CHEGADA -VIDA APÓS A MORTE. COMO SERÁ A SUA ?




Após o desencarne, os espíritos são recepcionados, 'tratados' e preparados para uma nova etapa para seguirem o caminho da evolução

Uma pesquisa do Laboratório de Estudos de Desenvolvimento da Universidade de Harvard, divulgada em maio deste ano, indicou que os bebês já nascem sabendo. De acordo com o laboratório da pesquisadora Elizabeth Spelke, os bebês em geral sabem, antes de completarem um ano de idade, o que é um objeto: uma unidade física distinta, em que todas as partes se movem mais ou menos como uma só e com alguma independência dos outros objetos.
A Doutrina Espírita entende, desde a codificação feita por Allan Kardec, que os espíritos já encarnam com o conhecimento adquirido nas vidas passadas e, assim como a encarnaçáo tem um período médio, há também um período médio entre encamações. Mas o que acontece durante este intervalo?
O que ocorre logo após o desencarne é uma das grandes curiosidades dos seres humanos. Tanto que a maior parte tem medo de morrer -ou desencarnar, no termo espírita - porque não sabe o que virá, tem receio do desconhecido. No entanto, como dizem os espíritos orientadores da SER Espírita, o desencarne não é tão assustador. Pelo contrário. Seria uma continuidade do aprendizado conseguido enquanto encarnado - seja na Terra ou em outro polissistema material - com um objetivo dignificador: a evolução.
É de conhecimento geral que todos estamos na 'fila do desencarne' e que é preciso aceitá-lo como algo natural, necessário e primordial para a evolução. Desencarnar e aprender do lado de lá' é tão necessário para a evolução quanto encarnar e aprender do 'lado de cá'.
Mas, afinal, o que os espíritos trazem de informações aos encarnados em relação ao pós-desencarne? Primeiramente, o que já se sabe é que ninguém fica "largado" depois do desligamento do corpo físico, como diz a coordenadora de estudos espíritas Vanilza Suhevits. Segundo ela, todos os espíritos, ao desencarnarem, são recepcionados por outros, desencarnados, que têm a mesma afinidade. "Quando desencarna, o espírito vai para uma freqüência sem espíritos dispostos a recepcionar aqueles que estão chegando", afirma. A predisposição dos espíritos é uma das características do polissistema espiritual. Segundo ela, sempre haverá espíritos mais ou menos espiritualizados, que têm um maior ou menor entendimento.
O teólogo espírita Waldomiro Koialanskas afirma que neste processo de recepção - e também após - sempre, seja encarnado ou desencarnado, o espírito deve respeitar o livre-arbítrio do outro. Principalmente, os 'recepcionistas' do polissistema espiritual. Deve orientar, auxiliar, mas sem interferir nas decisões do outro. "Devem usar toda a extraordinária dose de paciência e caridade que conseguiram acumular em seus estudos", lembra. E as dificuldades ou facilidades não são tão diferentes daquelas do polissistema material. "É a mesma diferença entre receber uma visita alegre, esperançosa e cheia de vida e um macambuzio que adentra o espaço para reclamar de tudo ou falar apenas de suas decepções, amarguras, frustrações e doenças", compara. Lembrando que todos os espíritos jamais perdem a individualidade, como afirma Allan Kardec na obra O Livro dos Espíritos.
No filme "Nosso Lar" - baseado no livro Nosso Lar, de André Luiz, psicografado pelo médium Chico Xavier - cenas marcantes mostram os espíritos recebendo atendimento em locais semelhantes a hospitais. "Estes locais existem para que os espíritos façam o seu reequilíbrio - se necessário - e relembrem de se comunicar pelo pensamento, como se locomover sem usar as pernas etc", comenta Vanilza. Ela explica ainda que os menos evoluídos podem demorar algum tempo para estar cientes do desencarne; já os mais evoluídos tomam esta consciência com mais rapidez e já são encaminhados para atividades de trabalho e estudo coerentes com suas capacidades.
O diretor da Federação Espirita Brasileira (FEB), Geraldo Campetti, lembra-se da importância do entendimento de que os espíritos nunca perdem sua individualidade, ou seja, "somos nós mesmos do outro lado da vida", mas que o mundo espiritual "é a nossa verdadeira pátria”. Ele lembra que no mundo espiritual é possível que os espíritos sejam recebidos por familiares, amigos e espíritos protetores. Ele compartilha da opinião de Vanilza, afirmando que a frequência determina quem recebe os desencarnados. "Estamos sintonizados com aqueles que se assemelham conosco em gostos, costumes, comportamentos e ideias Na lei divina não há privilégios. A situação do espírito quando desencarnado é consequência do que ele fez ou deixou de fazer na existência física. A cada um será dado segundo suas obras", reforça.
O espírito Leocádio José Correia explica que o processo de desencarne é impactante, independentemente da religião. Ele se lembra dos ‘hospitais' para onde os desencarnados são levados e que o tempo para que o espírito desencarnado entenda o que está acontecendo varia mudo. 'Sendo um desencarne natural, o espírito que teve uma vida proveitosa, em que fez registros de suas diversas experiências, boas ou más, mas conscientemente soube administrá-las, dentro de dez ou 15 dias (isso é muito relativo, depende de cada criatura, da sua possibilidade consciencial ou de autoconhecimento) recobra plenamente suas funções".

COMUNICAÇÃO E TRANSPORTE
Como lembra Campetti, a vida no mundo espiritual é bastante "movimentada", dinâmica. Ninguém fica parado por lá. A comunicação e os movimentos que ocorrem 'do lado de lá', no entanto, não acontecem como aqui na Terra. Com o desencarne, os espíritos perdem o corpo físico. E, como explica Kardec, os espíritos desencarnados ainda carregam um fluido que mostra como é a sua individualidade, sua aparência, chamado de perispíritoo. Sem corpo, não há como andar ou correr como fazemos por aqui.
Segundo Vanilza há alguns desencarnados, conforme seu nível de evolução, que podem continuar acreditando que sentem fome e sede e que precisam andar, talar e se locomover, como faziam no meio material. Estes, explica ela, na medida em que vão estudando, adquirindo conhecimentos com os espíritos mais evoluídos, percebem que já não tem mais estas necessidades. "Estas necessidades não existem pela constituição fisiológica do espirito e perispírito". observa. Os espíritos se comunicam, é claro, mas pelo pensamento. A movimentação e o transporte não se dão como no meio material, pois o corpo já não existe mais.
Koialanskas observa que o pensamento é só uma das maneiras de comunicação e transporte. O que ocorre no polissistema material. “Aqui conseguimos o deslocamento em um sistema aquático, por exemplo Por que não haverá nos polissistemas espirituais? Deve existir a liberdade de deslocamento e extensões possíveis de serem atingidas, limitada ao progresso de cada um", comenta. Campetti, por sua vez, explica que à medida que o espírito evolui passa a ter a possibilidade de acessar meios de transporte com mais tecnologia, por exemplo.
O espírito Correia lembra ainda que o aprendizado de como se alimentar e se movimentar, por exemplo, é conseguido com o tempo.
O filme "Ghost - Do Outro Lado da Vida", da década de 1990, mostra a historia de um homem que desencarna em um acidente de trânsito e tem dificuldade para entender. Ao desencarnar, o homem vê uma espécie de filme de toda a sua vida. Segundo o espirito Correia, isso ocorre para que a pessoa faça um exame de consciência. "O espírito reage porque ele não gosta de lembrar práticas ruins, principalmente depois que já fez um reciclo de vida e, por vezes, até já pediu perdão a quem ele prejudicou. No entanto, aquele comportamento só eliminado quando ele estiver plenamente consciente de que não conseguirá mais repeti-lo por que seus valores mudaram”, salienta.
Vanilza lembra que este é um momento muito importante, pois depois dele muitos espíritos se sensibilizam e sentem remorso pelas escolhas feitas, e também pelas omissões. "Mas aqueles que estão cientes do processo reencarnatório sabem que terão que melhorar e já pensam em estudar e buscar aprendizados nas próximas reencarnações que permitam não incorrer nos mesmos erros", avalia.

A VOLTA
A idéia de que desta vida nada se leva é real. Segundo Kardec, em O Livro dos Espíritos, a alma não leva nada deste mundo, "senão a lembrança e o desejo de ir para um mundo melhor. Essa lembrança é cheia de doçura e/ou amargura, segundo o emprego que fez da sua recente encarnação".
Para o retorno ao polissistema material - o reencarne - existe um preparo. Em geral, o reencarne tem acontecido em um intervalo de 80 anos, segundo informações do espírito Antônio Grimm. Período que vem aumentando nos últimos anos já que o tempo entre as reencarnações depende da média de vida dos encarnados. "Não é uma regra fixa, pois os encarnados estão vivendo mais, então, conseqüentemente, este tempo pode aumentar", opina Koialanskas.
O teólogo afirma que este preparo acontece em "ambientes de sabedoria". Ele compara aos preparativos de uma viagem: quando a pessoa vai sair de férias, por exemplo, pesquisa sobre os costumes e tradições do local para onde vai viajar, o tipo de hospedagem, a alimentação mais comum na região, o clima, os pontos turísticos etc. "Então, porque as pessoas não se preocupariam em fazer o mesmo com a viagem mais importante da etapa atual?", questiona.
Vanilza, por sua vez, analisa que, se o tempo for menor do que 80 anos, haveria o risco de um reencontro no polissistema espiritual, o que, em algumas circunstâncias não seria recomendável. "Tais espíritos poderiam sofrer um desequilíbrio tão grande que poderia comprometer a reencarnação atual", comenta.
Sendo assim, a estudiosa aponta que, antes de reencarnar, os espíritos fazem um plano. Neste projeto se encontram as necessidades de aprendizado do reencarnante que sejam mais urgentes para o seu progresso e também aquilo que o auxiliaria a colaborar com o desenvolvimento social da humanidade. "Após a elaboração deste plano, o espírito estará pronto para fazer a sintonia de freqüências com os pais mais adequados, a mentalidade local, regional, continental etc, considerando a importância de cada aprendizado citado no plano, ou seja, existirão aprendizados que são primordiais para o espírito na próxima reencarnação", explica.
Já Campetti, da FEB, diz que este intervalo é muito relativo. Para ele, alguns demoram mais tempo, outros menos, mas que não há uma regra absoluta para esta informação. E a volta, segundo ele, depende do livre-arbítrio de cada um, já que muitos espíritos podem escolher a situação em que irão reencarnar, que seria mais adequada para a evolução de cada um.
A partir da Revista SER Espírita (Ed. 19 - Junho/2012)

AVISE A VOCÊ


AVISE A VOCÊ

Aprenda a admoestar-se, antes que a vida admoeste você.
Se o seu problema é alimentar-se excessivamente, exponha na mesa esta legenda escrita, diante dos olhos:
- Devo moderar meu apetite.

Se a sua luta decorre da preguiça, dependure este dístico à frente do próprio leito para a reflexão cada manhã:
- Devo trabalhar honestamente.

Se a sua intranqüilidade surge da irritação sistemática, coloque este aviso em evidência no lar para observação incessante:
- Devo governar minhas emoções.

Se o seu impedimento irrompe de vícios arraigados, carregue consigo um cartão com esta lembrança breve:
- Devo me renovar.

Se o seu caso difícil é a inquietação sexual, traga no pensamento este aviso constante:
- Devo controlar meus impulsos.

Se o seu ponto frágil está na palavra irrefletida, espalhe este memorando em torno de seus passos:
- Devo falar caridosamente.

Não acredite em liberdade incondicional.
Todo direito está subordinado a determinado dever.
Ninguém abusa sem conseqüências.
Repare os sistemas penalógicos da vida funcionando espontaneamente.
Enfermidades compartilham excessos.
Obsessões cavalgam desequilíbrios.
Cárceres segregam a delinqüência.
Reencarnações expiatórias acompanham desatinos.
Corrijamos a nós mesmos, antes que o mundo nos corrija.
Todos sabemos proclamar os méritos do pensamento positivo, entretanto, não há pensamento positivo para o bem sem pensamento reto.

O tempo é aquele orientador incansável que ensina a cada um de nós, hoje, amanhã e sempre que ninguém pode realmente brincar de viver.

Pelo Espírito André Luiz. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Ideal Espírita. Lição nº 02. Página 19

Medindo as riquezas do ser humano


Fabuloso texto escrito por Catón, jornalista mexicano.

“Tenho a intenção de processar a revista "Fortune", porque fui vítima de uma omissão inexplicável. 
Ela publicou uma lista dos homens mais ricos do mundo, e nesta lista eu não apareço. 
Aparecem: o sultão de Brunei, os herdeiros de Sam Walton e Mori Takichiro.
Incluem personalidades como a rainha Elizabeth da Inglaterra, Niarkos Stavros, e os  mexicanos Carlos Slim e Emilio Azcarraga.
Mas eu não sou mencionado na revista.
E eu sou um homem rico, imensamente rico. 
Como não? Vou mostrar a vocês:
Eu tenho vida, que eu recebi não sei porquê, e saúde, que conservo não sei como.
Eu tenho uma família, esposa adorável, que ao me entregar sua vida me deu o melhor para a minha; filhos maravilhosos, dos quais só recebi felicidades; e netos com os quais pratico uma nova e boa paternidade.
Eu tenho irmãos que são como meus amigos, e amigos que são como meus irmãos.
Tenho pessoas que sinceramente me amam, apesar dos meus defeitos, e a  quem amo apesar dos seus defeitos.
Tenho quatro leitores a cada dia para agradecer-lhes porque eles lêem o que eu mal escrevo.
Eu tenho uma casa, e nela muitos livros (minha esposa iria dizer que tenho  muitos livros e entre eles uma casa).
Eu tenho um pouco do mundo na forma de um jardim, que todo ano me dá maçãs e que iria  reduzir ainda mais a presença de Adão e Eva no Paraíso.
Eu tenho um cachorro que não vai dormir até que eu chegue, e que me recebe como se  eu fosse o dono dos oceanos e da terra.
Eu tenho olhos que vêem e ouvidos para ouvir, pés para andar e mãos que acariciam; cérebro que pensa coisas que já ocorreram a outros, mas que para mim não haviam ocorrido nunca.
E eu tenho fé em Deus que vale para mim amor infinito.
Pode haver riquezas maiores do que a minha?
Por que, então, a revista "Fortune" não me colocou na lista dos homens mais ricos do planeta? "
Há pessoas pobres, mas tão pobres, que a única coisa que possuem é ... DINHEIRO.



Armando Fuentes Aguirre (Catón)

domingo, 27 de janeiro de 2013

Estudo sobre desencarnes coletivos


TRAGÉDIA DA SANTA MARIA
ESTUDO SOBRE OS DESENCARNES COLETIVOS.
O que é um desencarne coletivo?
É o desencarne que ocorre em acidentes e catástrofes de toda sorte, que vitimam pequeno ou grande número de criaturas. Ocorre porque um grupo ou grupos de espíritos comprometidos com um mesmo débito ou com débitos semelhantes, em reencarnações pregressas, se associam, ainda na espiritualidade, antes do renascimento, com a finalidade de realizar "trabalho redentor em resgates coletivos".
Por estar relacionado a experiências evolutivas, o desencarne coletivo é previsto por entidades Benfeitoras Espirituais, que acolhem os desencarnantes imediatamente, muitas vezes em postos de socorro por eles montados através da vontade/pensamento, na própria região da catástrofe ou desastre.
O resgate de nossas ações contrárias à Lei Divina, ao bem e ao amor pode ocorrer de várias formas, inclusive coletivamente.
O objetivo, segundo "O Livro dos Espíritos", questão 737, é “fazê-lo avançar mais depressa” e as calamidades “são freqüentemente necessárias para fazerem com que as coisas cheguem mais prontamente a uma ordem melhor, realizando-se em alguns anos o que necessitaria de muitos séculos”. Além disso (questão 740), “são provas que proporcionam ao homem a ocasião de exercitar a inteligência, de mostrar sua paciência e sua resignação ante a vontade de Deus, ao mesmo tempo em que lhe permitem desenvolver os sentimentos de abnegação, de desinteresse próprio e de amor ao próximo”.
E assim, entendemos o sentimento de solidariedade que essas calamidades despertam, auxiliando todos a desenvolver o amor. O importante para os mais diretamente envolvidos, para que tenham o progresso devido, como está dito em "O Evangelho Segundo o Espiritismo", capítulo 14, item 9, é “não falir pela murmuração”, pois “as grandes provas são quase sempre um indício de um fim de sofrimento e de aperfeiçoamento do Espírito, desde que sejam aceitas por amor a Deus”.
Nesta frase selecionada no "O Evangelho Segundo o Espiritismo", está uma informação de cabal importância: indício de aperfeiçoamento do espírito. E qual seria o objetivo prático de tudo isso e como esses fatos atuam em nosso progresso, com que finalidade?
A resposta está na Lei do Progresso, que determina ao homem o progresso incessante, sem retrocesso, no campo intelectual e moral; cada um há seu tempo, seguindo seu ritmo próprio, sendo que “se um povo não avança bastante rápido, Deus lhe provoca, de tempo em tempos, um abalo físico ou moral que o transforma” ("O Livro dos Espíritos", questão 783).
Como vemos, o progresso se faz, sempre, e quando estamos atravancando-o, Deus, em sua infinita bondade e justiça, lança mão de instrumentos que nos impulsionem à frente. O objetivo é nos levar a cumprir a escala evolutiva, saindo de nossa condição de Espíritos imperfeitos moralmente para a de espíritos regenerados, até atingirmos a condição de Espíritos puros.
Essa transposição de imperfeito moralmente para regenerado marca a atual fase de transição que vivenciamos, plena de flagelos destruidores, de calamidades, de acidentes com grande número de mortos.
Nos evangelhos segundo Mateus, Marcos e João, há várias referências aos sinais precursores de uma transformação no estado moral do Planeta, caracterizada pelo anúncio de calamidades diversas que atingirão a humanidade e dizimarão grande número de pessoas, para que, na seqüência, ocorra o reinado do bem, sejam instituídas a paz e a fraternidade universal, confirmando a predição de que após os dias de aflição virão os dias de alegria.
O que é anunciado nessas passagens evangélicas não é o fim do mundo de forma absoluta e real, mas o fim deste mundo que conhecemos, em que o mal aparentemente se sobrepõem ao bem, e, como afirma Allan Kardec em "A Gênese", capítulo 17, item 58, “o fim do velho mundo, do mundo governado pela incredulidade, pela cupidez e por todas as más paixões a que o Cristo alude”.
Para que esse novo mundo se instale ("A Gênese", capítulo 18), é fundamental que a população seja preparada para habitá-lo. Para tanto, teremos, todos nós, de equacionar alguns problemas de nosso passado, construindo nosso progresso moral.
Não há transformação sem crise, e catástrofes e cataclismos são crises que agitam a humanidade, despertando-a para a solidariedade, a fraternidade, o bem.
Temos, então, de ver a humanidade como “um ser coletivo no qual se operam as mesmas revoluções morais que em cada ser individual” ("A Gênese", capítulo 18 item 12).
Nesse contexto, a fraternidade será a pedra angular da nova ordem social, com o progresso moral, secundado pelo progresso da inteligência assegurando a felicidade dos homens sobre a Terra.
Para que possamos habitar esse novo mundo, não temos de nos renovar integralmente. Segundo Kardec ("A Gênese", capítulo 18 item 33), “basta uma modificação nas disposições morais”, e, para isso, temos de equacionar débitos do passado e nos conscientizarmos de nossa condição de espíritos imortais perfectíveis, em fase de desenvolvimento de nossas potencialidades.
Como forma de acelerar esse processo de modificação da disposição moral, a presente fase é marcada pela multiplicidade das causas de destruição, até como forma de estimular em nós o desenvolvimento de nossas potencialidades no bem, pois “o mal de hoje há de ser o bem de amanhã. Somente a educação do Espírito poderá libertá-lo do mal, dando-lhe condições de alçar os mais altos vôos no plano infinito da vida. O importante em tudo isso é mantermos a serenidade, olharmos para frente, divisarmos o futuro, pois “a marcha do Espírito é sempre crescente e ascendente”. É preciso descobrir quanto bem se é capaz de fazer agora para que o próprio crescimento não se detenha” (Portásio).
Em todo ser humano, como ressalta o Espírito Clelie Duplantier, em "Obras Póstumas", “há três caracteres: o do indivíduo ou do ente em si mesmo, o do membro da família e o do cidadão. Sob cada uma dessas três fases, pode ele ser criminoso ou virtuoso; isto é, pode ser virtuoso como pai de família e criminoso como cidadão, e vice-versa”.
Além disso, pode-se admitir como regra geral que todos os que se ligam numa existência por empenhos comuns, já viveram juntos, trabalhando para o mesmo fim e se encontrarão no futuro, até expiarem o passado ou cumprirem a missão que aceitaram.
Essas calamidades - se olharmos para elas sob o ponto de vista espiritual, fundamentando nossa reflexão nos princípios da Doutrina Espírita - têm, portanto, objetivos saneadores que, conforme Joanna de Ângelis, removem as pesadas cargas psíquicas existentes na atmosfera e significam a realização da justiça integral, pois a Justiça Divina, para nosso reequilíbrio, recorre a métodos purificadores e liberativos, de que não nos podemos furtar.
Assim, tocados pelas dores gerais, ajudemo-nos e oremos, formando a corrente da fraternidade e estaremos construindo a coletividade harmônica, sempre lembrando a advertência do Espírito Hammed: “a função da dor é ampliar horizontes para realmente vislumbrarmos os concretos caminhos amorosos do equilíbrio. Como o golpe ao objeto pode ser modificado, repensa e muda também tuas ações, diminuindo intensidades e freqüências e recriando novos roteiros em sua existência”. Desse modo, estaremos utilizando nossos problemas como ferramenta evolutiva, não nos perdendo em murmurações, mas utilizando nosso livre-arbítrio como patrimônio.
O progresso de todos os seres da criação é o objetivo de tudo que aconteceTenhamos a consciência desperta e procuremos entender o mundo à nossa volta, cientes de que a solidariedade é o verdadeiro laço social, não só para o presente, mas, como está em "Obras Póstumas", “estende-se ao passado e ao futuro, pois que os mesmos indivíduos se encontram e se encontrarão para juntos seguirem as vias do progresso, prestando mútuo concurso. Eis o que faz compreender o Espiritismo pela eqüitativa lei da reencarnação e da continuidade das relações entre os mesmos seres”.
E mais: Graças ao Espiritismo, compreende-se hoje a justiça das provações desde que as consideremos uma amortização de débitos do passado. As faltas coletivas devem ser expiadas coletivamente pelos que juntos as praticaram, e os mentores estão sempre trabalhando, ajudando a todos nós, reunindo-nos em grupos de forma a favorecer a correção de rumo, amparando-nos e nos fortalecendo para darmos conta daquilo a que nos propomos, além de nos equilibrarem para podermos auxiliar o outro com nossos pensamentos positivos, nossos.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Janeiro

Exposição Evangélica

             Janeiro                             

Quarta-feira
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PERFUME


A revolução


Feliz ano novo -1


Feliz Ano Novo