AVISE A VOCÊ
Aprenda a
admoestar-se, antes que a vida admoeste você.
Se o seu problema é
alimentar-se excessivamente, exponha na mesa esta legenda escrita, diante dos
olhos:
- Devo moderar meu
apetite.
Se a sua luta
decorre da preguiça, dependure este dístico à frente do próprio leito para a
reflexão cada manhã:
- Devo trabalhar
honestamente.
Se a sua intranqüilidade
surge da irritação sistemática, coloque este aviso em evidência no lar para
observação incessante:
- Devo governar
minhas emoções.
Se o seu
impedimento irrompe de vícios arraigados, carregue consigo um cartão com esta
lembrança breve:
- Devo me renovar.
Se o seu caso
difícil é a inquietação sexual, traga no pensamento este aviso constante:
- Devo controlar
meus impulsos.
Se o seu ponto frágil
está na palavra irrefletida, espalhe este memorando em torno de seus passos:
- Devo falar
caridosamente.
Não acredite em
liberdade incondicional.
Todo direito está
subordinado a determinado dever.
Ninguém abusa sem conseqüências.
Repare os sistemas
penalógicos da vida funcionando espontaneamente.
Enfermidades
compartilham excessos.
Obsessões cavalgam
desequilíbrios.
Cárceres segregam a
delinqüência.
Reencarnações
expiatórias acompanham desatinos.
Corrijamos a nós
mesmos, antes que o mundo nos corrija.
Todos sabemos
proclamar os méritos do pensamento positivo, entretanto, não há pensamento positivo
para o bem sem pensamento reto.
O tempo é aquele
orientador incansável que ensina a cada um de nós, hoje, amanhã e sempre que
ninguém pode realmente brincar de viver.
Pelo Espírito André
Luiz. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Ideal
Espírita. Lição nº 02. Página 19
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